terça-feira, 24 de maio de 2011

Genoma de Passarim
                                             
Desde menino meu canto
Tem no faro, uma flor
Que abroiou por encanto
Na lira dos cantador
Rima de rama morena
 Que até parece que pena
 Por toda sorte de dor
 Igual, que nem desenhada
 Por um milagre, plantada
No coração do amor.


É canto, que em seu tear
Afina o fio da rede
No assobio do alguidar
No armador da parede
Cantiga , que se imbalança
Acalentando a esperança
Pra ver o tempo florir
Vai mansamente espalhando
O som do sonho chegando
 Pro sono querer dormir.

De cantar, o meu destino
Madurou, florou no grão
Se endoidou, de menino
Pra crescer sem solidão
É pra cantar que eu vivo
E só cantando cultivo
Frutos que não tem ispim
Semeio o chão de beleza
Pois Deus me deu concerteza
Genoma de Passarim.



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